Cheguei. De onde não interessa e onde cheguei também não. O intrigante será mais o que mudou e o que não mudou. O que não mudou é algo que não é preocupante, já o era assim antes de chegar, por isso não me chateia. O que mudou...bem, isso já é algo preocupante. Cheguei a um mundo onde está tudo virado ao contrário. Os falsos amigos tornaram-se amigos verdadeiros e os verdadeiros tornaram-se falsos. As paixões caíram num estado de ignorância em bruto e revelaram-se complicações sem fim emaranhadas em filmes psicológicos que não interessam ao menino Jesus. As certezas....essas nunca existiram, mas agora nem provisóriamente posso acreditar em algo.
Pondero sobre a minha vida e fico com dúvidas quanto ao meu futuro. Dúvidas essas que crescem a cada dia que passa. A minha vida tornou-se num monte cheio de merda onde de cada vez que tento limpar a merda, a única coisa que faço é espalhá-la de uma maneira ainda mais nojenta.
Daí pergunto-me, será que estou perto do precipício, ou será que estou perto do ponto de partida de uma vida de merda?
Seja qual for a resposta, nenhuma é positiva para mim. Vejo um futuro negro.
Adapto Voltaire a um contexto diferente mas com as palavras apropriadas para a argumentação sobre a minha vida.
Conclúo que ponderar sobre a minha vida é como " encontrar num quarto escuro, um gato preto que lá não está". ( Voltaire )
2 de janeiro de 2009
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3 comentários:
já ouviste falar da lei de murphy?
permite-me discordar... essa dicotomia em que defines as amizades não se altera num semestre em brno.
de qualquer das formas, no verão a gente vê se ainda és da mesma opinião ó falso amigo. :P
Paixoes pinto..?
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